O cenário é um prédio alto, manchado de sombras. Lá dentro, perdido nos corredores sombrios, o narrador percorre um labirinto sem fim, em busca de uma saída impossível. O clima onírico envolve o leitor desde o início, num jogo de metáforas e símbolos que é ao mesmo tempo um resumo da vida, aqui transformada em escrita. Com amplo domínio do ofício, Afonso Henriques Neto dá o salto da poesia para a prosa sem perder jamais o cuidado e o requinte no trato com a palavra – característica que sempre marcou sua obra – e com este livro se estabelece definitivamente como um dos autores mais instigantes e criativos da literatura brasileira atual.


O mar que restou nos olhos
Outro (& outras)
Fausto tropical
Rotas de teatro
Antologia poética
O tempo amansa / a gente
A casa invisível
No limite da palavra
O Rio de Janeiro nos jornais
Era preciso um caminho
O chamado da vida
Cinco prefácios para cinco livros não escritos
Três faltas e você será foracluído [...]
Como era fabuloso o meu francês!
Motus perpetuo
Corpo em combate, cenas de uma vida
A outra história
Raízes partidas 

