Com os pés no chão ou a cabeça nas nuvens, caminhamos pela vida sujeitos às mais variadas experiências, a mudanças e transformações de toda ordem. Muitas vezes, mal temos tempo de perceber aquilo que nos rodeia, em meio aos atropelos cotidianos – às vezes não temos tempo nem para nós mesmos, e menos ainda para os outros.“Se a gente for estudar a vida demais / A gente não a vive”, observa a poeta, enquanto compartilha conosco seus sonhos, ideias e afinidades eletivas, seus afetos e seus medos, como num convite a entrar um pouco junto com ela no mundo da arte, da escrita, da palavra, com o olhar generoso de se abrir para cada experiência, mesmo a mais singela, e de se abrir para o outro, de buscar a harmonia nesses encontros.
“Existem questões que a palavra parece / que não alcança” – e será que não é justamente para isso que serve a poesia, para ir além do alcance da palavra?
Em Os pés e a nuvem, Fernanda Oliveira traça e retraça as pegadas do sonho com esse olhar de poeta sobre as coisas do mundo, sobre o tempo e a natureza, sobre as transformações, encontros e relacionamentos – e nos mostra o caminho mais curto entre o gelo e a chama, entre o antes e o depois, e como a vida nos leva: afinal “A gente está sempre aprendendo / E observando coisas novas”


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