A repórter Dora Diamante volta a Solinas, sua cidade natal, para investigar o assassinato da pintora Tessa Laureano – figura mítica na região, que impressionava a todos pela beleza e audácia. Ameaçada de morte, a jornalista se vê cercada de mistérios e conflitos, numa trama que expõe a ganância, o egoísmo e a violência presentes na natureza humana.
Ao seguir os passos de Tessa, Dora precisa enfrentar os preconceitos de uma sociedade tradicional e provinciana para tentar solucionar o crime. Buscando pistas e sinais de artista em cartas, pinturas ou jogos de Tarô, ela embarca numa trajetória que espelha, misteriosamente, a sua própria vida.
Com sensibilidade única, em sua escrita pausada e elegante, Sonia Coutinho explora a temática do feminino- numa narrativa que felete a de tantas mulheres dos dias de hoje que, ao se recusarem a viver os papéis rígidos impostos pela sociedade, são punidas pela audácia e desobediência, exatamente como a figura mitológica do título.
Por trás da trama policial, a autora revela a perseguição e as limitações vividas pelas mulheres que ousam abrir a caixa de Pandora da própria sexualidade e tomar as rédeas da própria vida.


Raízes partidas
Palpites de um ativista ambiental desengajado em tempos difíceis
Fausto tropical
A paixão mortal de Paulo
Algum Lugar
Tartamudo
Entre Brasil e Portugal
No limite da palavra
"Pervivências" do arcaico
Três faltas e você será foracluído [...]
Estrada do Excelsior
Caminhos do hispanismo
Nenhum nome onde morar
Corpo em combate, cenas de uma vida
A duas mãos
A praça do mercado
Rita
Corvos contra a noite
De todas as únicas maneiras 

