A vida ora sentida, ora observada, na perspectiva de um personagem cativante, enraizado em um subúrbio lento, desses que deixam marcas duradouras. Essa é a temática deste romance breve, que nos comove a partir de um passado pitorescamente narrado por um um adolescente nos seus dezoito anos e, depois, um adolescente nos seus quarenta e poucos.
De peripécias no bar com garçonetes cobiçadas a ousadas façanhas do homem descrente no sistema econômico e social, com oportunidades e expectativas limitadas naquele momento e naquele lugar, um fio insinuante percorre todo o livro, fio esse que pode ser pensado como uma crítica à masculinidade típica, competitiva e caótica, do macho que não só precisa vencer, mas também diminuir ou destruir seu concorrente.
Onde vai parar o protagonista quando surgem os que dominam moral, material e socialmente? Atônito, enrolado, astucioso, derrotado, seus passos atrapalhados são narrados com inteligência e humor fundamental. Uma história que começa “pelo motivo de sempre”, por estar “momentaneamente sem um centavo na vida. […] Nada neste mundo para fazer dele algo mais ameno”.
Cynthia Azevedo


Arte, ciências e filosofia no renascimento [vol.2]
A invenção do amor
A queda
Vento, vigília
O fim do Brasil
Crítica de poesia
Motus perpetuo
Arte, ciências e filosofia no renascimento
Corvos contra a noite
Verdade e espetáculo
Estão matando os humoristas
No limite da palavra
Teatro da espera
O Rio de Janeiro nos jornais
Fraquezas humanas
Danação
Formação de professores e experiência docente
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Filosofia e gênero
Cadernos de alguma poesia
Shazam!
A memória é uma boneca russa
Como impressionar sem fazer esforço
Sobre Spinoza
Poemas para morder a parede
Dinossauro emancipado
História de vocês
Realismo, realismos
A era do sono 

