Elias Fajardo possui um trabalho literário já amplamente reconhecido na área da ficção – seu romance mais recente, Belo como um abismo, foi um dos finalistas do prestigiado Prêmio Jabuti em 2015 –, mas, dessa vez, surpreende os leitores com este novo livro, enveredando pela arte sutil da poesia.
Divididos em sete seções temáticas, estes poemas do vai e vem trazem o olhar sensível de um autor maduro sobre a arte de estar no mundo: dos belos cenários que deslumbram o viajante em trânsito até as paisagens internas que brotam da vivência e da memória. Seja na fluência do verso livre ou na forma quase-zen consagrada pela sabedoria oriental do hai-cai, o poeta-escritor revela aqui um amplo domínio das mais variadas formas de linguagem.


Parados e peripatéticos
Corvos contra a noite
Estado novo e esporte
Corpo em combate, cenas de uma vida
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
A psicanálise
Da capo al fine
O desejo de esquecer
A cidade inexistente
Dois campos em (des)enlaces
A trincheira dos trabalhadores
Dos artefatos e das margens
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
Carona é uma coisa muito íntima
A farsa paterna
História de vocês
Poemas para morder a parede
Poesia reunida 

