Pentesileia, rainha das amazonas, cavalga em sua pequena armadura pintada e na polifonia das vozes emaranhadas. Ela tenta levantar uma outra questão: a de saber o que as mulheres fazem à poesia quando, após séculos de apagamento, de acesso interditado, em meio a esse vazio, a essa não memória pesando sobre elas, corpo e língua, elas precisam enfrentar o poema. Como enfrentar o caráter assustador da literatura institucionalizada. Como tramar na língua estratégias de pilhagens, desvios, invenções, recortes.
Tradução de Inês Oseki-Dépré e Marcelo Jacques de Moraes.


Entre o requinte e o tribofe
Tartamudo
Histórias tipo assim whats-au-au-app
O menor amor do mundo
Procurando umbigo
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Grito em praça vazia
O beneplácito da desigualdade
Nenhum nome onde morar
Da capo al fine
Arquitetura do sim
Poesia reunida
Um teste de resistores
e outros nem tanto assim
Cárcere privado
O vento gira em torno de si
Poemas para morder a parede 

