A escrita sucinta, precisa e direta de Josoaldo Lima Rêgo capta o sentido mais exato e ao mesmo tempo mais amplo de cada palavra. É desse modo que o autor constrói, com a matéria-prima árida da língua em estado bruto, esta obra lapidar e necessária que tanto expõe das contradições, dilemas e desafios do sujeito contemporâneo diante de uma raiz de mundo em plena desintegração. O poeta-geógrafo, andarilho por uma funda imensidão de brasis, desbrava cada palmo de nossa paisagem, cada travo de nome, de som, de algo que seja planta, bicho ou lugar que nos construa numa condição ainda humana, ou que simbolize tudo aquilo que nos dizima.


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Pesquisa histórica e história do esporte
Estrada do Excelsior
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Motus perpetuo
A casa invisível
Nenhum nome onde morar 

