A força dos versos de Samarone Marinho nos atinge com impacto, espelhando nossa (des)humanidade por variadas cenas e cenários (uma criança afogada, um camponês assassinado), dialogando com autores diversos, escritores, pintores, cineastas. O olhar do artista nos leva ainda mais longe – Taprobana, Sangatte, Neuquén, Assomada, São Salvador do Mundo –, descortinando em paisagens exóticas e ampliando em múltiplos sentidos uma visão bem íntima e sensível do que nos acompanha (e/ou nos aniquila) ao longo de séculos de história.


Imperfeito
Umbigo
Metrô
Toda família tem uma
Sobre as árvores solitárias e os gritos que ecoam nas erosões
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Sintaxe do amor
Nenhum nome onde morar
Ir, embora
Corvos contra a noite
Quieto
Pulvis
Contos contidos
Dinossauro emancipado
Todo dia é domingo
Poemas para morder a parede
O tempo amansa / a gente
Fausto tropical
Nas frestas das fendas 

