“Um poema como prancha / sobre a poça / Um poema como escudo / de Perseu / Um poema como alavanca / de Arquimedes / (Dai-me um poema e levantarei / o mundo)”.
Misturando Parnaso com Orixá, musa com vampiro, coxo com sublime, em Sideral há espaço de sobra para qualquer investigação poética. Na voz dessa obra, em tom de confissão, o autor flagra os desdobramentos do tempo e os quebra-cabeças da memória com um lirismo ímpar. Contribuindo para o desmonte da “torre de marfim”, a poesia de Maurício de Macedo está ao alcance dos dedos (como grão de areia) e na extensão do olhar (feito luz celeste).


Alguma hora
Outro (& outras)
Cara de cavalo
Da capo al fine
Estrada do Excelsior
Estou viva
Algum Lugar
Bicho-bichos
Grito em praça vazia
"Seis dias de Ouricuri" visto por
O esporte na imprensa e a imprensa esportiva no Brasil
Motus perpetuo
O mar que restou nos olhos
A herdeira [Washington Square]
O menor amor do mundo
Vento, vigília
Antologia poética
Eu, Jeremias
Estão matando os humoristas
Corvos contra a noite
Nas frestas das fendas
Proletários escravos
De todas as únicas maneiras
Espiral: contos e vertigens
Mulheres de moto pelo mundo
Estética em perspectiva
O assassinato da rosa 

