Em Silente, Renato Tardivo faz do breve espaço do conto o terreno amplo para explorar com habilidade as inúmeras possibilidades da narrativa. Da escrita límpida e precisa do autor surgem histórias únicas, que, implacáveis, equilibram a fina ironia, a sensibilidade e uma capacidade singular de observação do coração humano.
Traçados com inventividade e um agudo olhar sobre o que vai no íntimo dos homens, estes contos instigantes e intensos capturam da primeira à ultima página o leitor. Como declara Rinaldo de Fernandes, Renato é um “escritor que vê o mundo
com impiedade e ironia, inquietando-nos diante de atos e situações que remetem ao homem contemporâneo, às suas perturbações, procuras e perdições. O leitor está diante de um contista verdadeiro, consumado, de grande talento.


Quando estava indo embora
O mar que restou nos olhos
Estrada do Excelsior
Poemas para morder a parede
A cidade inexistente
Corvos contra a noite
O esporte no cenário ibero-americano
A trincheira dos trabalhadores
Pedaço de mim
Arroz e feijão, discos e livros
Cara de cavalo 

