Na segunda metade da década de 1990, mais precisamente no final de 1995, propor e implementar estudos sobre o “popular” no âmbito acadêmico da pesquisa, mesmo que em área tão periférica como a do teatro, traduziu-se em tarefa tão “demorosa” quanto difícil, e no entanto, sempre gratificante. Mais recentemente, com o respaldo dos estudos sobre subalternidades, a escolha do enfoque em “objetos subalternos” atrai numero crescente de jovens pesquisadores, mostrando as férteis possibilidades que semeiam no campo de pesquisa teatral no Brasil. Naquele período, nossa escolha recaiu em importante ator do teatro brasileiro, Ariano Suassuna, um autor que propôs inquietante aproveitamento da arte popular para a constituição do que consideraria a autêntica arte erudita brasileira.
Teatro e comicidades: Estudos sobre Ariano Suassuna e outros ensaios
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