Em “Tempo comum”, Lucinda Persona explora a poesia secreta e silenciosa do cotidiano. Com um estilo conciso, a autora revela a força poética contida no mínimo, no detalhe. Seu olhar atento captura a poesia no tinir de louças, no instante antes do temporal, nos sapatos atirados ao lado da cama. No espelho, que desvela o trabalho do tempo sobre a pele.
Os versos de “Tempo Comum” agrupam-se em rimas suaves, vocabulários e construções simples, cotidianos como o cenário. Seus poemas se fixam no efêmero, extraindo a dimensão de transcendência no que é rotina, no trivial. E desvendam, a cada nova leitura, um olhar único sobre o real.


A herdeira [Washington Square]
A casa invisível
Todo diálogo é possível
Algum Lugar
A desordem das inscrições
Ficção e travessias
Rita
Além do visível
Regra e exceção
A memória é uma boneca russa
Placenta: estudos
A outra história
A era do sono
Supertrampo
Translinguismo e poéticas do contemporâneo
A paixão mortal de Paulo
O navio da morte
Outro (& outras)
A gaia ciência de James Joyce
Grito em praça vazia
História de vocês
Bistrô de afetos
Pedaço de mim
Corvos contra a noite
O menor amor do mundo
A bordo do Clementina e depois
Quase música
Pulvis 

