O debate sobre o fim ou a morte da arte, que se desdobrou ao longo de todo o século XX, teve como ponto de partida uma ideia de Hegel formulada em seus cursos de estética: a arte permanecerá para nós, do ponto de vista de sua destinação suprema, algo do passado. Este livro apresenta teorias de filósofos, artistas, críticos e historiadores que, tendo como referência a tese hegeliana, debateram o tema do fim arte, seja para anunciar a morte da tradição artística, seja para compreender a origem da arte moderna e contemporânea. Neste ensaio de uma teoria do fim da arte, Pedro Süssekind mostra como a repercussão dessa ideia foi abrangente e complexa, em abordagens apresentadas como formulações de problemas e abertura de caminhos para pensá-los. Desse modo, as diversas abordagens do tema podem permitir uma visão crítica da situação das artes, a fim de discutir seu papel cultural e de interpretar obras concretas, com suas poéticas singulares.


Parados e peripatéticos
Corvos contra a noite
Estado novo e esporte
Corpo em combate, cenas de uma vida
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
A psicanálise
Da capo al fine
O desejo de esquecer
A cidade inexistente
Dois campos em (des)enlaces
A trincheira dos trabalhadores
Dos artefatos e das margens
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
Carona é uma coisa muito íntima
A farsa paterna
No domínio de Suã
Espinosa zen budismo 

