Tradução, comentários e notas: Glória Braga Onelley e Shirley Peçanha
Atribui-se ao grego Hesíodo, contemporâneo de Homero, o poema épico-didático Trabalhos e dias. Nele, o poeta transmite ensinamentos e conselhos voltados para aquele que aspira à independência econômica e ao bem-estar. Seu conteúdo inclui instruções que abordam não só a gestão familiar e o modo correto de realizar trabalhos agrícolas e pecuaristas, como também os dias ideais para executá-los, a exemplo dos seguintes versos: “o décimo primeiro e o décimo segundo [dias do mês]; são ambos favoráveis / tanto para tosquiar ovelhas quanto para ceifar o fruto propício; / mas o décimo segundo é muito melhor do que o décimo primeiro, / pois, certamente neste, a aranha, suspensa no ar, fia sua teia […]”. Trata-se, portanto, de um verdadeiro guia do conhecimento prático do homem do campo e do marinheiro, que, nas palavras das tradutoras, “observando e considerando as particularidades sazonais, as variações atmosféricas, o movimento dos astros, o comportamento dos animais”, assegura a sua subsistência por meio do trabalho.


Grito em praça vazia
O morse desse corpo
Pedaço de mim
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
O mar que restou nos olhos
Estrada do Excelsior
Pulvis
Antologia poética
Da capo al fine
Nenhum nome onde morar
Poemas para morder a parede
O menor amor do mundo
O tempo amansa / a gente
Corvos contra a noite
O fim do Brasil
Cadernos de alguma poesia
A casa invisível
O assassinato da rosa
Vento, vigília
Alguém que dorme na plateia vazia
Poesia reunida
Livro das postagens 

