O cotidiano é a matéria-prima dos versos de Trato de silêncios: a casa vazia, a rua vazia, o inseto, o colibri. A pontuação, o parêntesis, o discurso. O livro de fotos, a quarta-feira de sinas, o domingo de rumos. A invenção da linguagem.
Entre vertigens e assentamentos, o leitor é conduzido por um circuito de imagens e sensações, e se encanta com o diário da parede branca, a transparência dos pulsos, a aventura dos farelos.
O olhar sensível de Luci Collin sobre o mínimo do dia a dia, aliado a uma escrita desenvolta e precisa, transforma esses pequenos fotogramas do mundo em verdadeira arte poética.


Incendiar a tempestuosa noite
Burguesia e trabalho
História do esporte
O chamado da vida
Vento, vigília
Alguma hora
Histórias do bom Deus
Inverno de baunilha
IV Encontro Luso-Brasileiro de Museus Casas
Da capo al fine
Nenhum nome onde morar
O mar que restou nos olhos
Grito em praça vazia 

