O novo livro de poemas de Cleo Vaz instiga e surpreende o leitor na mesma medida. Nas palavras de Paulo Henriques Britto, “Ao mesmo tempo irônica e passional, a voz lírica que fala em Vácuo está tão à vontade numa discoteca de Copacabana ou num bar da Lapa quanto nos salões do Musée d’Orsay. E quando ela se volta para a figura masculina, num tom ao mesmo tempo crítico e carinhoso, resultam algumas das melhores peças do livro, como “erectus pênis”, em diálogo explícito com Marcel Duchamp, ou “a casa do arquiteto”, que evoca o tom de Hilda Machado.”