Lançado em 2006, A fila sem fim dos demônios descontentes apresentou ao Brasil uma poeta surpreendente em sua capacidade de aliar referências e batidas de ritmo pop com rigor e profundidade. Nada aqui é gratuito, exceto a gratuidade da própria vida. A fila sem fim dos demônios descontentes é uma estreia de quem veio para ficar.
Com delicadeza e fluência, Bruna Beber cria imagens cotidianas, irônicas e musicais em que o trivial, o banal, é sacudido pelo inesperado, pela quebra de ritmo e expectativa. A paisagem da cidade em movimento é capturada por uma lente que enxerga a beleza poética do ínfimo, do casual, do instante que não vai se repetir e que tem nessa impermanência a sua força.


Grito em praça vazia
Espiral: contos e vertigens
3º Encontro questão de crítica
Bela Lugosi no ateliê de Kandinski
Desejo de escrita 

