Lançado em 2006, A fila sem fim dos demônios descontentes apresentou ao Brasil uma poeta surpreendente em sua capacidade de aliar referências e batidas de ritmo pop com rigor e profundidade. Nada aqui é gratuito, exceto a gratuidade da própria vida. A fila sem fim dos demônios descontentes é uma estreia de quem veio para ficar.
Com delicadeza e fluência, Bruna Beber cria imagens cotidianas, irônicas e musicais em que o trivial, o banal, é sacudido pelo inesperado, pela quebra de ritmo e expectativa. A paisagem da cidade em movimento é capturada por uma lente que enxerga a beleza poética do ínfimo, do casual, do instante que não vai se repetir e que tem nessa impermanência a sua força.


Política, governo e participação popular
Poesia pode ser que seja fazer outro mundo
Memórias da liberdade
Corpo em combate, cenas de uma vida
História, memória, instituições
Terapia de regressão
Tramas epistêmicas e ambientais
Destinos cruzados
Era preciso um caminho
O aprendiz do desejo
Nietzsche e as ciências
Estrada do Excelsior
As artes do entusiasmo
Poemas para morder a parede
Vera Ballroom
Estou viva
Oceano
Linhagens performáticas na literatura brasileira contemporânea
Dos artefatos e das margens
O menor amor do mundo
A tulipa azul do sonho
A casa invisível 

