Lançado em 2006, A fila sem fim dos demônios descontentes apresentou ao Brasil uma poeta surpreendente em sua capacidade de aliar referências e batidas de ritmo pop com rigor e profundidade. Nada aqui é gratuito, exceto a gratuidade da própria vida. A fila sem fim dos demônios descontentes é uma estreia de quem veio para ficar.
Com delicadeza e fluência, Bruna Beber cria imagens cotidianas, irônicas e musicais em que o trivial, o banal, é sacudido pelo inesperado, pela quebra de ritmo e expectativa. A paisagem da cidade em movimento é capturada por uma lente que enxerga a beleza poética do ínfimo, do casual, do instante que não vai se repetir e que tem nessa impermanência a sua força.


O som dos anéis de Saturno
A invenção do amor
Fausto tropical
Motus perpetuo
Pré-história
No domínio de Suã
Linhagens performáticas na literatura brasileira contemporânea
Quando estava indo embora
De todas as únicas maneiras
As amarras
Cadernos de alguma poesia
A herdeira [Washington Square]
Três faltas e você será foracluído [...]
Rita
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Translinguismo e poéticas do contemporâneo
A memória é uma boneca russa
Antologia poética
Vera Ballroom
Da capo al fine
Corpo em combate, cenas de uma vida
Pulvis
Mulheres de moto pelo mundo
Poesia reunida
Camilo Castelo Branco e Machado de Assis em diálogo
Governo Vargas: um projeto de nação
Vento, vigília
Grito em praça vazia
O morse desse corpo
Tartamudo
Era preciso um caminho
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel 

