Este belo livro de Ana Paraná é marcado desde o princípio pelo tema do tempo, ou melhor, pelo tema dos vários tempos, o objetivo e o das subjetividades, fundamentalmente. Ana é clara ao visar à vida na morte, e vice-versa.
Do primeiro livro publicado em 2015 (Imprimatur): Banal, frágil, carnal, em que sua assinatura já se firmava como poeta: “Viver sangra”, aqui o que se constata é seu maior desembaraço, por sua vez, acompanhado por um riso introspectivo e discreto: “na luminescência da palavra”, no “veneno sabor cereja”…
No jogo da sua poesia, ela se inventa com a força do desejo e da dúvida, convidando seu leitor a se alinhar à sua sensibilidade aguçada, considerando aí tanto as palavras como as entrelinhas.
Magali Oliveira Fernandes


História, memória, instituições
As artes do entusiasmo
Territórios socioambientais em construção na Amazônia brasileira
Corpo em combate, cenas de uma vida
Cárcere privado
O mar que restou nos olhos
Ave, Rosa!
O tempo amansa / a gente
Do mal-estar na cultura, que dizer...
A voz na ópera
Da capo al fine
Vera Ballroom
Estou viva
Caderno de viagem
Judaísmo e cultura
Nas frestas das fendas
Transformações na linguagem musical contemporânea instrumental e vocal
O fim do Brasil
Culturas e imaginários
Pedaço de mim
De todas as únicas maneiras
Poesia reunida
Beco da vida
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
Antologia poética
1922
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
A invenção do amor
A queda
Tramas epistêmicas e ambientais
O andarilho de Malabo
Realismo, realismos
Entre Brasil e Portugal
O movimento queremista e a democratização de 1945
Nenhum nome onde morar
Banal, frágil, carnal 

