Acompanho há anos a poesia de Lorena Martins. Uma dicção que me entusiasma. Uma voz de cartografias que recusam a forma dos protagonismos. Há, na sua escrita, um cerzir enciclopédico que abraça o esmaecer da certeza, um timbre que desencontra nossa língua no exílio em outras – as que fizeram da nossa aurora impressão. O olhar de Lorena capta essa transição, capta sua monotonia, e nela descobre lugar para fazer poesia. Escolha corajosa, que fez deste livro um livro de escolhas. Um livro de apegos ao que está apenas navegando na vida em processos e inércias cujo nome também é Medo. Prestamos muito menos atenção no medo do que deveríamos. Lorena vem e, para nós, entre aceite e recusas, quando menos sabemos enxergar, aponta.
Paulo Scott


Da capo al fine
Poesia canadense contemporânea e multiculturalismo
O tempo amansa / a gente
Nenhum nome onde morar
A memória é uma boneca russa
História de vocês
O menor amor do mundo
Sophia: singular plural
De todas as únicas maneiras
Cena, dramaturgia e arquitetura
Contos inversos
Vera Ballroom
O assassinato da rosa
Poemas para morder a parede
O som dos anéis de Saturno
O desejo de esquecer
Territórios socioambientais em construção na Amazônia brasileira
Tua carne verá a luz
Estrada do Excelsior 

