José de Alencar, mais do que o pai do romantismo nacional, conhecido pela autoria de romances como Iracema, O Guarani, Ubiraja, era também um escritor de punho bélico, comprando brigas literárias e políticas e muitas polêmicas ao longo da sua vida. É sobre esse lado desconhecido do grande público que Alcmeno Bastos se debruça em Alencar: o combatente das letras, revelando como as lutas do autor do século XIX iam além da criação de um movimento romântico literário brasileiro.
A obra reúne alguns dos mais relevantes textos de intervenção crítico-teóricos nascidos da “pena combativa” de José de Alencar. Produzidos ao longo de 20 anos de vida literária, esses escritos incluem célebres “polêmicas” com notáveis da época, além de depoimentos, de cunho pessoal, sobre as motivações de sua escrita literária, sobre as tentativas de sistematizar a própria obra e a produção literária brasileira.
O resultado da pesquisa de Alcmeno revela um José de Alencar que, mais do que se esforçar por criar uma literatura de “cor local”, queria libertar a literatura brasileira das amarras dos moldes europeus.


Grito em praça vazia
Corvos contra a noite
Eu, Jeremias
Da capo al fine
Contos contidos
Dinossauro emancipado
Nas frestas das fendas
Poesia reunida
Tragédia esportiva
Vento, vigília
O assassinato da rosa
O mar que restou nos olhos
Raízes partidas
A casa invisível
Mulheres velejando pelo mundo
O morse desse corpo
Caderno de viagem
Realismo, realismos 

