José de Alencar, mais do que o pai do romantismo nacional, conhecido pela autoria de romances como Iracema, O Guarani, Ubiraja, era também um escritor de punho bélico, comprando brigas literárias e políticas e muitas polêmicas ao longo da sua vida. É sobre esse lado desconhecido do grande público que Alcmeno Bastos se debruça em Alencar: o combatente das letras, revelando como as lutas do autor do século XIX iam além da criação de um movimento romântico literário brasileiro.
A obra reúne alguns dos mais relevantes textos de intervenção crítico-teóricos nascidos da “pena combativa” de José de Alencar. Produzidos ao longo de 20 anos de vida literária, esses escritos incluem célebres “polêmicas” com notáveis da época, além de depoimentos, de cunho pessoal, sobre as motivações de sua escrita literária, sobre as tentativas de sistematizar a própria obra e a produção literária brasileira.
O resultado da pesquisa de Alcmeno revela um José de Alencar que, mais do que se esforçar por criar uma literatura de “cor local”, queria libertar a literatura brasileira das amarras dos moldes europeus.


O futuro da infância e outros escritos
1922
O morse desse corpo
Crítica de poesia
Cadernos de alguma poesia
"Cabra marcado para morrer" visto por
"Santo forte" visto por
A queda
Cinema, literatura e filosofia
Eu, Jeremias
O cinema de Nelson Rodrigues
Antologia poética
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
O assassinato da rosa
Grito em praça vazia
Estrada do Excelsior
Tradução, arquivos, políticas
Espaço, corpo e tempo
Raízes partidas
"Babilônia 2000" visto por
Campos de Carvalho contra a Lógica
O tempo amansa / a gente
Vento, vigília
Fausto tropical
Pulvis
Diálogos possíveis 

