Ano novo é uma mescla de memória e futuro, condensando múltiplas vozes num emaranhado de tempo. Pode ser 1970 ou 1985, ou 5772 (na tradição judaica), ou mesmo 2017; ou ainda 1961, quando um jornal lançava um apelo a todos os cariocas livres e o presidente (ex-vice) João Goulart declarava: “Não vou dormir sem deixar tudo resolvido”. Afirmação de um trabalho poético de qualidade ímpar, conjugado a ilustrações da própria autora, reconhecida artista plástica, “Ano novo” é um livro transbordante de novos sentidos, em variadas leituras, e que vai muito além de um mero presente.


A casa invisível
Antônio, escrivão português e Rita, africana do Benim: essa não é uma história de amor
Pré-história
O vento gira em torno de si
Vera Ballroom
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Numa nada dada situação 
