Em As encruzilhadas da sexualidade, Ana Petros ilumina o instante fugidio em que o sujeito se depara com o impossível do sexo, tendo como bússola o conceito de pulsão. O errático e amoral caminho pulsional explorado pela autora apresenta uma miríade de possibilidades que destacam o lugar do corpo, passando pelos transbordamentos pulsionais violentos relacionados ao masoquismo – como cutting, bulimias e abuso de drogas – e pela mais primitiva das pulsões deixada em segundo plano pela investigação psicanalítica, a olfativa. Atual, o livro reúne uma série de seminários sobre os caminhos da sexualidade colocados pelo enigma do sexo, afetado pelo pensamento de Judith Butler, pela arte carnal de Orlan, pela marca do gozo masoquista na obra de Georges Bataille e pela saída que Marguerite Duras encontra nas palavras e na escrita.
As encruzilhadas da sexualidade é uma leitura primorosa e indispensável aos que se arriscam a desbravar o universo da sexualidade contemporânea, trazendo ricas análises sobre as diferenças. Parece que Ana sustenta do início ao fim sua frase: “Fundar um sujeito sobre a igualdade não faz a pacificação nem a resolução do inquietante, senão o aumento da impotência ante a impossibilidade”. Rumo às pequenas diferenças!
Natália Pereira Travassos
Psicanalista, membro do Corpo Freudiano
Seção Rio de Janeiro, mestre e doutoranda pelo
Programa de Pós-graduação em Psicanálise/UERJ.


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