As manhãs escapa a qualquer rótulo, e ao mesmo tempo pode ser lido nas mais diversas chaves: da prosa e da poesia, da ficção e da crônica, da filosofia e da fábula. Pois Carmem Hanning sabe manejar como poucos a linguagem, o estilo, o vocabulário e as formas da escrita, com uma sensibilidade ímpar, construindo uma obra de sabor único. Entre o segredo e a revelação, entre a arquitetura do texto e seu conteúdo, ela nos leva em seus contos – por caminhos sempre novos e inesperados – à fruição de uma das artes mais sutis, a literária. Dentro de cada história, de cada personagem, a ficção de Carmem nos traz algo de vivência, de sabedoria, de vida, e ao mesmo tempo isso nos é apresentado numa escrita de rara beleza e que nos cativa de imediato, pois é tecida com doçura, para ser compartilhada.


O tempo amansa / a gente
3º Encontro questão de crítica
O mar que restou nos olhos
Numa nada dada situação
Pedaço de mim
Com Ferenczi
Carona é uma coisa muito íntima
Translinguismo e poéticas do contemporâneo
Nas frestas das fendas
Motus perpetuo
Outro (& outras) 

