As manhãs escapa a qualquer rótulo, e ao mesmo tempo pode ser lido nas mais diversas chaves: da prosa e da poesia, da ficção e da crônica, da filosofia e da fábula. Pois Carmem Hanning sabe manejar como poucos a linguagem, o estilo, o vocabulário e as formas da escrita, com uma sensibilidade ímpar, construindo uma obra de sabor único. Entre o segredo e a revelação, entre a arquitetura do texto e seu conteúdo, ela nos leva em seus contos – por caminhos sempre novos e inesperados – à fruição de uma das artes mais sutis, a literária. Dentro de cada história, de cada personagem, a ficção de Carmem nos traz algo de vivência, de sabedoria, de vida, e ao mesmo tempo isso nos é apresentado numa escrita de rara beleza e que nos cativa de imediato, pois é tecida com doçura, para ser compartilhada.


Contos contidos
Cadernos de alguma poesia
Da capo al fine
O som dos anéis de Saturno
As mãos
No domínio de Suã
Olhos de sal
Hakim, o geômetra e suas aventuras
Nenhum nome onde morar
Pré-história
Estirâncio
Vera Ballroom
Poesia reunida
Estrada do Excelsior
Numa nada dada situação
Vento, vigília
Dinossauro emancipado 

