Do fim até o início. Mais do que os acontecimentos vividos pelos personagens, o principal fio condutor de As sementes do oratório são as emoções retratadas ao longo de diversas gerações de uma mesma família, e como os resquícios de cada vivência marcam e moldam os caminhos de seus descendentes. O doloroso final de uma infância marcada pela perda, uma viola destruída no meio da estrada, uma menina proibida de ir à escola e um bicho de estimação degolado são alguns dos elementos dessa história ao mesmo tempo bela e terrível, feita de cortes e rupturas, em que os ‘tocos’ que permanecem são como os vestígios que desafiam o tempo, ressurgindo nas gerações seguintes.
A narrativa fragmentada mergulha o leitor neste universo transgeracional, observando os valores que se perpetuam, quebram e renascem por meio de uma ampla teia de lembranças e imaginações.
Em seu primeiro romance, Ricardo Trinca nos convida a refletir sobre as marcas que herdamos e as que deixamos, e como elas convergem para compor a música da nossa existência.


Ficção e travessias
A terra e seus homens
Desigualdades interdependentes e geopolítica do conhecimento
Está à venda o jardim das cerejeiras
O homem que via a música
O morse desse corpo
Beco da vida
Paiol das águas
O século Silvestre da Silva
Em Nome da Palavra e da Lei
Não responda hoje
Coleções literárias
Antologia poética
O mundo do trabalho nas páginas das revistas ilustradas
Espaço, corpo e tempo
Reversor
Lampejo
Os odiados do sol
Sveglia
Mirantes
Vera Ballroom 

