O encontro do material e imaterial desde o título descortina ao leitor os ares deste Aurora de cedro: Tito Leite celebra o sentir, disseca o etéreo, aborda os desequilíbrios sociais. Percorre as belezas e ausências do mundo e sabe capturar sua simplicidade por meio da contemplação como poucos. Nesta obra “marcada pela inquietação”, como destaca Cinthia Kriemler, Tito Leite se demonstra um pensador obstinado que “reflete sobre tudo o que dilacera o humano”.


Eu, Jeremias
O vento gira em torno de si
Cadernos de alguma poesia
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Hakim, o geômetra e suas aventuras
O morse desse corpo
A paixão mortal de Paulo
Vento, vigília
O assassinato da rosa 

