O que constitui um autorretrato? – pergunta Raïssa. Como chamar de “eu mesmo” um objeto destacado de si próprio? Ao pensar e escrever sobre esta categoria de retrato, a autora vê surgirem imagens, conceitos e textos, que se misturam, ao mesmo tempo em que a figura no autorretrato toma forma.
É no tempo do traçado dessa imagem, no percurso incerto dessas linhas que se inscreve a escrita de Raïssa de Góes, onde ecoam Artaud, Nancy, Derrida, Deleuze, Freud. Diferentes linguagens, gêneros e discursos se fundem nesta narrativa que é ao mesmo tempo objeto de arte e ensaio – que costura imagem, crítica e ficção – desafiando, questionando e fascinando o leitor. Traço a traço, palavra a palavra, seu texto faz surgir uma face que se desvenda no próprio ato de desenhar, e renasce a cada olhar.


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