Neste relato de viagem, literatura on-the-road, o caderno é máquina fotográfica, revelando instantânea a paisagem, o som, o cheiro, todo o sentido. O olhar do escritor leva consigo Curitiba na bagagem, rumo sul, rumo oeste, pelas terras portenhas e andinas onde o idioma se mistura, e a riqueza dos signos e significados vai se ampliando. A música sempre ao fundo: Chico, Piazzola, Jobim, Belchior, Lenine. Rita na Ruta. Brasil-Uruguai-Argentina-Chile em trinta e um dias, entre descobertas e desertos, mistura de sabores e saberes, babilônia de canções e linguagem, múltiplas leituras de ser estrangeiro, o mundo que a gente leva dentro de si. Em seu terceiro livro, Carlos Machado mistura o real e a (meta)ficção, ampliando seus horizontes criativos numa obra de personalidade bastante própria, que parte de uma geografia íntima (já afirmada em seus trabalhos anteriores) para atingir o universal – no mais fundo de suas raízes. Livro de muitas cabeceiras, para o leitor levar consigo, companheiro das mais íntimas viagens.


Está à venda o jardim das cerejeiras
Da Colônia à República
Luz sobre o caos
Dicionário dos refugiados do nazifascismo no Brasil
Pulvis
Tchau, crachá
Ave, Rosa!
Realismo, realismos
Cárcere privado
Dois campos em (des)enlaces
Antiroad 

