Escritor de extrema fluência, dono de um trato fácil e ágil com as palavras, Jorge Sá Earp é uma daquelas pessoas que tem sempre uma boa história para contar. Se em livros anteriores ele flertou com o romance tradicional do século XIX – como na trilogia Os descendentes, também publicada pela 7Letras (com O legado, O novelo e O olmo e a palmeira) e com um maior rebuscamento de linguagem para narrar uma saga secular desde os tempos do Brasil Colônia, neste Bandido e mocinho ele retoma o gênero do conto, que domina como poucos.
Aqui estão presentes alguns dos elementos que mais cativam na literatura de Jorge: a naturalidade dos diálogos, a consistência quase real e palpável dos personagens, as referências artísticas e cinematográficas pontuando o texto e a temática homoerótica como peça-chave para a compreensão das (dificuldades nas) relações humanas.


Mulheres de moto pelo mundo
Todo mundo é louco?
A casa invisível
Do poema nasce o poeta
O mais sutil é a queda
Pedaço de mim
"Babilônia 2000" visto por
Corvos contra a noite
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Fraquezas humanas
O autista e seus objetos
A Criação Original
"O fio da memória" visto por
O tempo amansa / a gente
"Volta Redonda, memorial da greve" visto por
Grito em praça vazia
O mar que restou nos olhos
O futuro da infância e outros escritos
"Seis dias de Ouricuri" visto por
Hakim, o geômetra e suas aventuras
Vento, vigília
O morse desse corpo
História da literatura e ciência da literatura
Tartamudo
O assassinato da rosa
Ensaios inspirados em filosofia
Vera Ballroom
Shazam!
Outro (& outras)
Ensino superior
A queda
Muito além da adaptação
Da capo al fine
Dinossauro emancipado
Poesia reunida
Contos estranhos
Histórias do bom Deus 

