Escritor de extrema fluência, dono de um trato fácil e ágil com as palavras, Jorge Sá Earp é uma daquelas pessoas que tem sempre uma boa história para contar. Se em livros anteriores ele flertou com o romance tradicional do século XIX – como na trilogia Os descendentes, também publicada pela 7Letras (com O legado, O novelo e O olmo e a palmeira) e com um maior rebuscamento de linguagem para narrar uma saga secular desde os tempos do Brasil Colônia, neste Bandido e mocinho ele retoma o gênero do conto, que domina como poucos.
Aqui estão presentes alguns dos elementos que mais cativam na literatura de Jorge: a naturalidade dos diálogos, a consistência quase real e palpável dos personagens, as referências artísticas e cinematográficas pontuando o texto e a temática homoerótica como peça-chave para a compreensão das (dificuldades nas) relações humanas.


A invenção do amor
Saúde mental e memória
Algum Lugar
Antologia poética
A herdeira [Washington Square]
Anthony Julius Naro e a linguística no Brasil
ONGs
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Do poema nasce o poeta
O aprendiz do desejo
Pedaço de mim
Corpo, substância gozante?
O assassinato da rosa
De todas as únicas maneiras
O amor e suas letras
Corvos contra a noite
Estrada do Excelsior
Nas frestas das fendas
No limite da palavra
Beco da vida 

