O alagoano Maurício de Macedo volta à cena com Cantilena, obra que reafirma sua habilidade lírica, as sutilezas da língua e a delicadeza contidas nas entrelinhas poéticas. Diante do leitor, a palavra se insinua, ecoa, seduz, gagueja, canta e dança, mas também cala – trazendo à luz uma vez mais o grande poeta artesão que é Maurício de Macedo.


Poemas para morder a parede
O mar que restou nos olhos
O morse desse corpo
Chacona e fuga
Rumor nenhum
O assassinato da rosa
Numa nada dada situação
Tempo-música, música-tempo
Nas frestas das fendas 

