Como um artesão, Renato Camargo tece a trama do poema, esculpe a pedra sonora, elabora na impermanência do giz a eternidade do que fica gravado em cada papel. Explorando a fundo as riquezas do vocabulário para mergulhar com requinte nos desvãos da memória e da imaginação, a obra resvala ao mesmo tempo com vigor e com delicadeza no erótico, no político e no filosófico, abrindo sempre novos mundos e novas perspectivas para o leitor.


O produtor como autor
Nas frestas das fendas
Língua contra língua
Machado de Assis
Estrada do Excelsior
Fausto tropical
O mais sutil é a queda
Hakim, o geômetra e suas aventuras
Numa nada dada situação
Poemas para morder a parede 

