Como um artesão, Renato Camargo tece a trama do poema, esculpe a pedra sonora, elabora na impermanência do giz a eternidade do que fica gravado em cada papel. Explorando a fundo as riquezas do vocabulário para mergulhar com requinte nos desvãos da memória e da imaginação, a obra resvala ao mesmo tempo com vigor e com delicadeza no erótico, no político e no filosófico, abrindo sempre novos mundos e novas perspectivas para o leitor.


O som dos anéis de Saturno
Eu, Jeremias
Histórias do bom Deus
As amarras
Numa nada dada situação
Como era fabuloso o meu francês!
Pulvis 

