Um trabalho intenso e íntimo com as palavras e com as formas poéticas se imprime em cada poema de Confissuras, segundo livro do poeta e músico Michel Klejnberg. Misto de experimentação, confissão, com saltos conceituais e formais, nestas páginas encontramos o menino de engenho e o menino de apartamento, a flor que deu uma menina no caule, um hino ao amor romântico, um soneto de infidelidade. Noutras, o leitor descobre os estudos e desdobramentos do poema ‘uma palavra’, numa pesquisa sobre a natureza anatural da linguagem como invenção infinita da natureza criativa do homem.


Cárcere privado
O morse desse corpo
Vento, vigília
Pedaço de mim
O mar que restou nos olhos
Da capo al fine
O mais sutil é a queda
O fim do Brasil
Estrada do Excelsior
Estou viva
Pulvis
Corvos contra a noite
De todas as únicas maneiras
Grito em praça vazia
Era preciso um caminho
O médico e o barqueiro e outros contos
Poesia reunida
Sonilóquios
O tempo amansa / a gente
Numa nada dada situação
O menor amor do mundo
A bordo do Clementina e depois
A cidade inexistente
Interpretações literárias do Brasil moderno e contemporâneo 

