Se o caminho mais fácil, ou mais curto, é uma linha reta, não é exatamente disso que se trata aqui. Pois a
poesia é justamente aquilo que multiplica os caminhos, é a curva que nos leva ao mistério, ao inesperado.
Uma mesma coisa pode ser olhada de maneiras diferentes, escreve Fernanda Oliveira. E é seu olhar sobre
a vida, sobre o amor, sobre si mesma, sobre os relacionamentos, multiplicado de tantas maneiras pela
construção poética, pelo verso, pela palavra, que ela compartilha com o leitor – às vezes com uma doçura
singela, às vezes com a força de um grito, outras vezes com uma verve quase filosófica, mas sempre
desbravando novos sentidos e sentimentos, descobrindo novas cores em cada emoção, cada sonho, cada
vivência. Com ele, eu posso ser eu / Com ele, eu posso ser mais que eu. É esse o presente que a poeta nos
oferece: o de ir além, o de se descobrir também no outro, e com ele poder seguir ainda mais além. Pelas
curvas do caminho, por onde elas nos levem, pelos novos e velhos lugares, sentimentos e mistérios. A
curva da poeta é assim: ela nos leva cada dia mais longe, nem sempre pelos caminhos mais fáceis, mas por
aqueles mais belos que podemos descobrir
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Pedaço de mim
Pulvis
Poesia reunida
Quase música
Danação
Cadernos de alguma poesia
Além do visível
Antologia poética
O tempo amansa / a gente
No domínio de Suã
O morse desse corpo
Vento, vigília
Grito em praça vazia
Corvos contra a noite
As amarras
A invenção do amor
A bordo do Clementina e depois
Henrik Ibsen no Brasil
Poemas para morder a parede
Estrada do Excelsior
Cena, dramaturgia e arquitetura
A praça do mercado
Nas frestas das fendas
Nenhum nome onde morar 

