Da romântica Jena à urbe paulistana, Delírios metapoéticos neodadaístas é um livro que nos transporta para inusitadas paisagens geográficas – e emocionais. Numa delicada operação de justaposição de elementos, estes poemas carregam traços de diferentes línguas, linguagens, mundos, em versos de dicção essencialmente contemporânea. Percorrendo caminhos aparentemente desconexos, os versos de Marcio Aquiles exploram e costuram sintaxes inesperadas. Passeiam por labirintos semânticos, despencam de edifícios ilusórios, caem na imaterialidade narcótica. Buscam, incessantemente, o Leitmotiv.
Num enjambement arriscado e preciso, Marcio Aquiles associa referências de Buñuel, Cortázar, Derrida, passando pelo romantismo alemão do século XIX, numa ousada experimentação técnica e estilística. Sua escrita cerebral une intertextualidade, erudição e sensibilidade em versos que capturam, com precisão, os paradoxos do nosso tempo.


Pré-história
A memória é uma boneca russa
Hakim, o geômetra e suas aventuras
Da capo al fine
Sublunar
Poesia canadense contemporânea e multiculturalismo
Contos contidos
O chamado da vida
Nenhum nome onde morar
A desordem das inscrições
"Volta Redonda, memorial da greve" visto por
Eva Péron, Loretta Strong, A geladeira
"Os romeiros do Padre Cícero" visto por
"Boca de lixo" visto por
A invenção do amor
A voz na ópera
Vento, vigília
Poesia reunida
"A família de Elizabeth Teixeira + Sobreviventes de Galileia" visto por
Pulvis
Corpos em projeção
Histórias do bom Deus
Era preciso um caminho 
