Freud escreveu O mal-estar na cultura num momento de grande ebulição política, ascensão do fascismo, recrudescimento do nacionalismo nazista, fortalecimento do comunismo etc. Em consequência disso, em 1929, se dedica a pensar a questão da agressividade, da destruição e do ódio na humanidade e seus efeitos na cultura. Aprofunda-se, assim, no estudo da estrutura psíquica do sujeito, suas pulsões e suas relações com a cultura, sobretudo a pulsão de morte. O Outro comparece na língua, na tradição, enfim, na cultura, e o indivíduo não se constitui sem ela. A publicação dessa série de artigos aqui presentes são frutos dos trabalhos realizados na Escola Letra Freudiana e exploram o texto de Freud, onde ele trata seriamente da religião, do problema do mal radical, e como ele se modifica pela ausência de Deus.


O fim do Brasil
Rogério Duprat, arranjos de canção e a sonoplastia tropicalista
Burguesia e trabalho
Estão matando os humoristas
Max Martins em colóquio
Língua contra língua
Rui Barbosa: cronologia da vida e da obra
Tartamudo
1922
Translinguismo e poéticas do contemporâneo
Formação de professores e experiência docente
Governo Vargas: questões regionais e relações interamericanas
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Corpo sem órgãos 

