“A poesia é uma serpente / que agarro pela cauda. / Se vou pela cabeça, / ela me dá o bote.” Em seu novo livro, Pollyanna Furtado constrói uma atmosfera muito própria, onde habitam cenas em desalinho, solidões de astros, águas turvas, elefantes em isopor azul. Sua escrita é um jogo de sombra e luz que adentra memórias nubladas e confirma o talento da autora, que foi uma das finalistas do Prêmio Jabuti 2018.


O mar que restou nos olhos
Eu, Jeremias
O assassinato da rosa
Ciclopes e medusas
Murmúrios
A duas mãos
Poemas para morder a parede
O mais sutil é a queda
Estrada do Excelsior
Trabalhos jurídicos
Vento, vigília 

