Isto não é um documentário: entre a imagem e a palavra, entre o verso e a prosa, entre o poema e o ensaio, a escrita de Marcos Siscar visita várias línguas e abre diálogo com diversos artistas – de Ana Cristina Cesar e Ferreira Gullar a Jean-Luc Godard e João Moreira Salles – trazendo à tona questionamentos sobre cinema e poesia e sugerindo interseções entre as duas formas de arte. De acordo com Joana Matos Frias, podemos entrever, nos versos preciosos do poeta, “datas, filmes, casas; vidas, livros, lastros: língua e deslíngua, verso e inverso” num espelhamento fascinante do que há ao mesmo tempo de mais concreto e abstrato ao nosso redor. Com talento e criatividade, Siscar leva cada vez mais longe os limites da poesia, explorando todos os campos da linguagem para criar uma obra única e original.


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