Henryk Siewierski conduz o leitor até o longínquo lago Qinghai – um lago salgado onde o autor espera para ver se daquelas águas surge um poema. E ele surge da brincadeira com a palavra, que, polissêmica e intraduzível, está a todo o momento seduzindo autor e leitor, convidando para o jogo. Migrando, imigrando, cruzando territórios e fronteiras, os versos de Henryk vivem no movimento.
Parece que é o corpo minguante do migrante que se expande por essas páginas, traçando um percurso singular, conduzindo o leitor por entre memórias, territórios, imagens e reflexões. Com um olhar sensível e singular sobre o que nos rodeia e invade, Henryk Siewierski descreve as paisagens áridas, salgadas e terrivelmente belas do mundo e dos corações humanos – e o faz buscando a precisão própria da poesia em seu enfrentamento do que não é preciso.


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