Exímio contador de histórias, músico, poeta, escritor e roteirista – entre outras atribuições que lhe são cabíveis muito antes do termo multiartista cair em uso – Ronaldo Tapajós lança seu primeiro romance, Lux, o vira-lata.
Através da trama ambientada no início dos anos 1980, que retrata as nuances da sociedade da década que ele conhece tão bem, camadas da psique dos personagens transbordam em sua deliciosa e fluida escrita.
Ao ser contratado para uma série de apresentações em uma empresa estatal de energia elétrica, o grupo de teatro de rua Mambembes, fiel representante da efervescência artística e libertária da época, entra em contato direto com o regime militar. Do encontro entre o simbólico e o real resulta um choque inevitável. E em meio a conspirações, questões existenciais vêm à tona em paixões, desejos, sexualidade à flor da pele, ambiguidades e loucura. O vira-lata Lux participa decisivamente da trama, mas ninguém fica sabendo disso, a não ser o próprio leitor.


Corvos contra a noite
Formação de professores e experiência docente
Nenhum nome onde morar
Tradução e psicanálise
"Moscou" visto por
A outra história
Dos artefatos e das margens
Fausto tropical
Cadernos de alguma poesia
Quase música
Pulvis
O médico e o barqueiro e outros contos
A casa invisível
A queda
Eu, Jeremias
O tempo amansa / a gente
Grito em praça vazia
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Vento, vigília
Danação
O mar que restou nos olhos
A gaia ciência de James Joyce
Poemas para morder a parede
Luz sobre o caos
O assassinato da rosa
O menor amor do mundo
A invenção do amor 

