Em Pucón, há vulcões que hibernam, silenciosos e invisíveis, como as emoções, que pulsam vivas por debaixo da pele. E que podem nos surpreender a qualquer momento com novas explosões. Nesse cenário, uma escritora descobre uma história de amor que vai muito além dos seus desejos. Gérard, um nome sem rosto, sem laços e sem pátria surge por entre as páginas, sua imagem ganha corpo e voz no interior da própria história. Com delicadeza e pleno domínio da arte de narrar, Claudia Miranda constrói um romance em que a imaginação é mais do que a arma do autor – é um espelho no qual personagem e leitor se fundem e confundem, se (re)descobrem – encontrando-se no tempo próprio da narrativa, tempo-espaço único, a que só a ficção, a arte e o amor podem nos guiar.


O produtor como autor
Nas frestas das fendas
Placenta: estudos
Um vermelho não é um vermelho
A gaia ciência de James Joyce
Numa nada dada situação
O menor amor do mundo
"Babilônia 2000" visto por
Poesia pode ser que seja fazer outro mundo
Eu, Jeremias
Rita 

