Inventor de palavras e frases, artesão do verso, criador de uma gramática poética muito própria – que nos traz uma compreensão singular da linguagem, do homem e da natureza –, Manoel de Barros é um dos escritores mais importantes da nossa literatura. Este livro investiga e examina sua obra sob um ângulo novo, buscando as implicações filosóficas que seus poemas e entrevistas suscitam. Partindo de uma perspectiva deleuziana, o autor gera o conceito de deslimite à luz da ideia do devir – que se apresenta, na obra de Manoel de Barros, como o elemento genético que confere à matéria de sua poesia um caráter de processo: processo de perda dos limites do humano, de perda dos limites da linguagem representativa, de perda dos limites utilitaristas que as ações interessadas sobre as coisas transformam em hábito. Nesse território onde se embaralham as fronteiras do poético e do filosófico, onde o Pensar e o Sentir perdem seus respectivos limites, o deslimite é o processo que faz do inacabamento o estado sempre renovado que não deixa com que as coisas acabem, sendo então reinventadas pelo processo criativo – tanto na poesia como na vida.
Manoel de Barros
a poética do deslimite
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