Se as referências cinematográficas são claras e explícitas – desde o título dos poemas que compõem os Pedaços de sonho (A doce vida, Limite, A cor da romã) até os nomes dos cineastas presentes em Os olhos da máquina (de Godard a Buñuel, passando por Antonioni e Haneke) –, é justamente na composição e na montagem desta Máquina de filmar de Josoaldo Lima Rêgo que se revela o olhar atento e sensível do poeta, espelho do mundo e das artes.


Bravos companheiros
Estou viva
Quase música
O mais sutil é a queda
Do poema nasce o poeta
Era preciso um caminho
Da capo al fine
Janelas para o outro
A era do sono
A memória é uma boneca russa
O tempo amansa / a gente 

