Sob a sombra do presente, com jovens sonhos perdidos entre as telas/celas que se abrem no game da vida, o poeta vê o mundo com seus olhos maduros de menino. O mergulho do escafandrista é profundo, nos mares internos em que todas as cores e lembranças se encontram num átimo, como se pudéssemos ir além do tempo para decifrar os enigmas que nos devoram, a cada volta do relógio e a cada folha perdida do calendário.
A morada do poeta é a nossa, nesse metaverso de janelas sem paisagem, nos dígitos e algoritmos que bombardeiam tanta notícia, na crônica de um mundo muito diverso da invenção de nossos sonhos já quase antigos, no corpo que nos abriga mesmo com todas suas falhas iminentes, nos diálogos com poemas e canções, com Pessoa e Drummond, nas margens de um rio sem fim, na rotação e translação que nos levam juntos nessa mesma nave, nessa mesma viagem, em que “restam as palavras / como (s)obras de sentido / coluna e lacuna / arquitetura mítica / nossa morada mínima”.


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