Sob a sombra do presente, com jovens sonhos perdidos entre as telas/celas que se abrem no game da vida, o poeta vê o mundo com seus olhos maduros de menino. O mergulho do escafandrista é profundo, nos mares internos em que todas as cores e lembranças se encontram num átimo, como se pudéssemos ir além do tempo para decifrar os enigmas que nos devoram, a cada volta do relógio e a cada folha perdida do calendário.
A morada do poeta é a nossa, nesse metaverso de janelas sem paisagem, nos dígitos e algoritmos que bombardeiam tanta notícia, na crônica de um mundo muito diverso da invenção de nossos sonhos já quase antigos, no corpo que nos abriga mesmo com todas suas falhas iminentes, nos diálogos com poemas e canções, com Pessoa e Drummond, nas margens de um rio sem fim, na rotação e translação que nos levam juntos nessa mesma nave, nessa mesma viagem, em que “restam as palavras / como (s)obras de sentido / coluna e lacuna / arquitetura mítica / nossa morada mínima”.


Vida poesia tradução
O menor amor do mundo
Nas frestas das fendas
O tempo amansa / a gente
Política, governo e participação popular
Para pensar
Vento, vigília
Transformações na linguagem musical contemporânea instrumental e vocal
Pulvis
Cartas trocadas
Carona é uma coisa muito íntima
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Estou viva
Culturas e imaginários
A clínica do ato
Fraquezas humanas
"Jogo de cena" visto por
Três faltas e você será foracluído [...]
Poesia reunida
Pessoas em movimento
A voz da arquibancada
Tradução e psicanálise
Espiral: contos e vertigens
Além do visível
Beco da vida
1922
A herdeira [Washington Square]
O ateliê voador e Vocês que habitam o tempo
A filosofia natural e experimental na Inglaterra do século XVIII
Trânsitos e deslocamentos teatrais: Da Itália à américa latina
Dinossauro emancipado
Crítica de poesia
Confabulações
A trincheira dos trabalhadores
A desordem das inscrições
Da capo al fine
Cadernos de alguma poesia 

