As muitas geografias de Mariano Marovatto trazem o sabor de uma novidade quase como aquelas da infância: de brinquedo, de romanec, de papel de bala, de princesa distante, de promessa de beijo. As mulheres sobre patins podem não ser tão feias à segunda leitura, assim como as treze amigas gordas: porque a poesia também é o que não é, assim como uma Transiberiana pode atravessar Maceió.


Entre o requinte e o tribofe
Tartamudo
Histórias tipo assim whats-au-au-app
O menor amor do mundo
Procurando umbigo
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Grito em praça vazia
O beneplácito da desigualdade
Nenhum nome onde morar
Da capo al fine
Arquitetura do sim
Poesia reunida
Um teste de resistores
e outros nem tanto assim
Cárcere privado
O vento gira em torno de si
Poemas para morder a parede
Cadernos de alguma poesia 

